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sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Quarto do Suicídio (Suicide Room) - Resenha

Se tem um filme que me fez chorar internamente, foi Suicide Room.
Internamente, porque no fim da trama eu estava tão comovida que me limitei a encarar a tela do computador, boquiaberta. E então desliguei o aparelho e me retirei para dormir.
Me perturbou em pensamentos por semanas, mas ainda assim tive que assistir mais uma vez para conseguir chorar, e só então me senti melhor.

O filme polonês tem como protagonista Dominik Santorski (Jakub Gierszal), que no começo, aparece apenas como um garoto de alta classe que é forçado a participar de eventos tediosos para não manchar a imagem da família.
E então os seus problemas quanto ao relacionamento familiar começa a se mostrar mais evidente. A mãe bajuladora, o pai que "não dá a mínima". O garoto passa a contar apenas com o apoio de seus amigos, especialmente de Alex, seu melhor amigo.
Dominik estava inciando a vida adulta. Prestes a sair da escola, no baile de sua formatura, duas garotas desafiam-no a beijar Alex. Ninguém momentaneamente se importou com o garoto e sua opção sexual, até uma de suas aulas de judô.
Quando o amigo imobilizou-o, seus corpos ficaram muito próximos, de forma que Dominik ejacula ali mesmo.
Os amigos passam a fazer piadas maldosas com o seu nome, até que o garoto se isola em seu quarto e encontra um curioso jogo online, em que os personagens formam uma família virtual para apoiar uns aos outros, e que grande maioria desses jovens possuem pensamentos suicidas.
Entre eles, está Sylwia, uma garota que pratica auto-mutilação e está trancada no quarto há três anos.
Sem o apoio dos pais, ou dos amigos, Dominik aos poucos tamborila entre a sanidade e a loucura, tecendo cuidadosamente os fios de sua vida, vivendo cercado de tristeza e suicídio.
O filme recebeu diversos prêmios e a classificação máxima de críticos poloneses.


Melhores cenas segundo uma fã (pode conter spoiler)

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